Os problemas psicológicos são capazes de nos atingir em qualquer faixa etária e podem ser advindos de traumas, fatores genéticos e serem influenciados por fatores externos. A infância é o período em que muitas desses problemas se originam, e se não diagnosticados o quanto antes e tratados, podem se agravar com o tempo.
Entretanto, uma das questões que prejudicam o diagnóstico preciso nessa fase é a dificuldade que a criança tem de se expressar com clareza, sejam suas dores ou angústia e, mesmo quando fazem, não são compreendidos pelos adultos, que muitas vezes ignoram o que foi dito.
O TOC, as fobias, a depressão e a ansiedade são os problemas psicológicos que comumente são diagnosticados na infância. Para o diagnóstico preciso e o tratamento correto, a psicoterapia infantil é uma das opções de acompanhamento. Hoje em dia a tecnologia é encontrada em várias vertentes da saúde, como na odontologia com o Invisalign, e na psicologia não seria diferente utilizando realidade virtual e abordado as crianças de forma mais chamativa. Veja a seguir alguns sintomas perceptíveis e como se prostrar diante deles:
Mudanças de peso
O transtorno alimentar infantil é algo bastante comum e pode influenciar o aumento ou a perda de peso em grande escala. Uma motivação a esses transtornos pode ser a as imposições da sociedade na forma dos padrões de beleza estipulados. Esses problemas possuem mudanças e complicações particulares que se relacionam com a alimentação e impactam negativamente a saúde física e mental. As consequências da obesidade infantil podem influenciar na incidência de doenças cardíacas e diabetes.
Transtornos como a obesidade infantil, a bulimia ou anorexia, podem ser distúrbios graves quanto as mudanças de peso. A ansiedade e a depressão também podem ser determinantes.
Problemas com o sono
O sono em excesso ou a sua ausência pode ser um sintoma de algum distúrbio de maior gravidade. Os distúrbios comportamentais, tais como a hiperatividade, ou os transtornos alimentares, obesidade, pode ter esse sintoma como sinal.
Na infância é comum que a criança acorde com mais frequência em meio ao sono, entretanto, esse quadro pode continuar por ao longa da vida. Um exemplo, são crianças que não são capazes de dormir sem companhia e que urinam na cama frequentemente, podem possuírem e desenvolverem grandes medos, fobias, ansiedade e depressão.
Comportamento violento
Vontades violentas e comportamentos agressivos também podem ser percebidos em crianças. Esses hábitos violentos podem ser advindos de momentos de violência que são acometidos contra eles mesmos, seja dentro de casa, na escola por bullying, por experiências como o divórcio dos pais e influenciados por traumas e medos. Há certas crianças que nesse estado se interessam em causar dor em outras pessoas, que podem ser os pais, animais domésticos e colegas de classe. Essa agressividade quando transmitida intensamente pode ser sinal de transtorno bipolar, TEI, ou certo tipo de psicopatia.
Angústia
Uma criança constantemente triste e angustiada e com a falta de vontade de introduzir brincadeiras pode ser um sinal de algo ainda mais negativo. A angústia intensa é um dos sintomas da depressão, e caso não tratada desde o início, pode fazer com que o quadro se agrave. A depressão infantil possui sintomas como dificuldade de manter o foco, mudanças quanto ao sono, irritabilidade, cansaço extremo, rendimento escolar em crise e demais fatores que influenciam a vivência do cotidiano.
A importância do diagnóstico
O diagnóstico diferencial é preciso para todos os casos de distúrbios mentais na infância. Existem sintomas que se enquadram em mais de uma doença, fazendo-se necessário uma avaliação geral do estado da criança, com a finalidade de originar o diagnóstico correto e assim, o tratamento mais indicado.
O diagnóstico deve ser dado por um médico especialista e assim que identificado o problema, deve-se recorrer a criança para uma terapia. A terapia nesse caso é essencial para que se entenda as particularidades do caso ainda mais a fundo, visando detectar as suas causas e sintomas. A psicologia e a psiquiatria atualmente possuem recursos ainda mais avançados e que fazem com que a criança se sinta ainda mais a vontade nas sessões, se soltando e trazendo as informações necessárias à tona. É importante que o profissional que esteja responsável pela terapia tenha um bom vínculo com a família da criança, passando as informações necessárias para uma recuperação saudável.